Francisco Avillez
“Manifesto o meu imenso pesar pelo falecimento do Eng. Sevinate Pinto.
Um grande amigo da agricultura portuguesa, um grande homem!!!”
José Fernando Relíquias, Cuba – Alentejo
“Por me encontrar em Moçambique não poderei estar convosco nesta triste hora. Partilho a vossa dor e deixo por esta forma as minhas condolências a todos os amigos e família.”
Mário Tomé
“Fico triste com a notícia do falecimento do Prof Sevinate que não conheci, mas sempre li com muito respeito e confiança . Que Deus o acolha em bom lugar e dê a graça da paz à sua Alma.”
Fernando Leite
“Que má noticia, que choque acabo de receber. Perde Portugal, perde a agricultura portuguesa, perde cada um de nós um grande Amigo. Que Deus o receba de braços abertos na Sua alegria. Estou esta semana em Xangai e por isso irei amanhã aqui à missa por sua intenção. Á direção, aos sócios e aos colaboradores da Agroges que com o nosso Amigo trabalharam tão de perto construindo com ele uma família de profissionalismo, aceitem um abraço meu e da equipa da Herdade de Maria Da Guarda, acompanhando-vos nesta hora tão difícil.”
João Cortez de Lobão
“É com grande pesar que tive conhecimento do falecimento do Eng. Armando Sevinate Pinto. Primeiro convidado da iniciativa “Gestão, 100 Lições”, sempre disponível para colaborar com o Departamento de Gestão e com o MEGA (Mestrado em Economia e Gestão Aplicadas, especialização Agronegócio), antigo ministro da Agricultura, membro cooptado do anterior Conselho Geral da Universidade de Évora e grande defensor do sector agrícola. Com a sua proactividade, dinamismo e lucidez, enquanto agricultor, técnico, ministro e consultor, muito lhe é devido no que respeita ao desenvolvimento do sector agroalimentar e à defesa de um mundo rural forte num país agrícola que desejava cada vez mais competitivo. Fica o legado de conhecimento verdadeiramente único que deixa, do saber pensar e fazer agricultura em Portugal, que todos os envolvidos devem continuar. À família enlutada e a todos vós, da Agro.Ges que com ele partilharam muitas iniciativas e eventos,apresento as sentidas condolências.”
Maria Raquel Lucas
“Os meus mais sentidos pêsames por esta noticia tão devastadora e inesperada para mim. Infelizmente estou fora mas estarei convosco na intenção. Um abraço amigo.”
Clara Moura Guedes
“Acompanho a vossa dor, que é de todos nós. Com muita pena minha não vos poderei acompanhar porque estou ausente de Lisboa.”
António Moita Brites
“Lamento muito o sucedido, por tudo o que o Armando representou como Homem, Estudioso e preocupado em cumprir o espirito de Missão. Solidarizo-me nesta dor.
Infelizmente, não poderei estar presente, pois estou ausente do país. Os meus cumprimentos sentidos aos familiares e amigos mais próximos.”
Carlos Noéme
“Impele-me a simpatia que nutria, naturalmente, por este Ser Humano agora desaparecido fisicamente, sem que alguma vez tenha tido a felicidade de lhe falar ao vivo. Mas sempre que o via e ouvia, era das raras figuras públicas que escutava invariavelmente com todo o interesse e ganho de causa, pelo conhecimento e sabedoria estruturados e sólidos, e sobretudo pela seriedade, serenidade e homem de bem que genuinamente transparecia. Vai fazer falta a este País maltratado. Julgo, salvo melhor opinião, que foram mal aproveitadas a sua competência, sabedoria e aptidões profissionais, como outros e outras que são marginalizados somente por pensarem diferente do pensamento querido dominante. Bem haja, pois, por nos ter deixado saudades. Lastima-se que tenha partido tão cedo.Talvez a RTP memória vá passando excertos, por exemplo, das excelentes entrevistas (aliás, poucas) que este raro Cidadão de corpo inteiro e que viveu em voz alta (sempre muito mais difícil) foi protagonista. “
Augusto Silvestre
“I send you my sincere condolences on behalf of all Oréade-Brèche.”
Thierry Clément
“É com muita pena que recebo a notícia do seu falecimento. Os meus sinceros pêsames a toda a família.”
João Paulo Costa
“Um grande abraço à família, aos amigos e colaboradores mais próximos do meu caro Eng. Armando Sevinate Pinto.”
Rodrigo Ponce Dentinho
“Não podendo estar presente na Igreja de Cascais (a Anabela vai lá estar), não deixo de associar também a minha dor à vossa, à da Família e de todos os amigos…a última mensagem que trocou comigo era já de entrega nas mãos de Deus, sei que todos rezámos por ele e, esteja onde estiver, estará em Paz e longe da dor que o atormentou nestas últimas semanas. Perdemos não só um amigo mas uma referência, alguém que nos marcou, pessoal e profissionalmente, um contador de histórias, sempre bem disposto, disponível, com uma palavra de agradecimento, simpatia e de ensinamentos. Um Orgulho e uma grande Honra para os Agrónomos e para os Agricultores, para o País, muito do que somos hoje no Setor se deve ao Eng.º Armando Sevinate Pinto. Que cada um de nós o não esqueça e que o seu percurso possa ser um exemplo e uma Inspiração para as nossas Vidas. Estou certo que o Armando Sevinate Pinto não morrerá e estará sempre na nossa memória, parte do nosso tempo, e, sobretudo, nos nossos Corações. Obrigado, Armando Sevinate Pino Os meus sentidos pêsames para os colegas da Agroges e para a Família. Abraço amigo”
Jaime Piçarra
“Com grande pesar tomei ontem conhecimento pela T.V.do falecimento do Eng. Armando Sevinate Pinto. Representa uma grande perda para o País e em especial para o nosso sector. Lamento informar que devido a uma intervenção cirúrgica com implante de duas próteses nos joelhos tenho ainda grande dificuldade de me movimentar. A sua pessoa será recordada nas nossa Orações. A nossa Amizade e solidariedade.”
Paulo Tavares da Silva
“Foi com grande tristeza e pesar que recebemos a trágica noticia do falecimento do Sr. Eng. Armando Sevinate Pinto. Os órgãos sociais e todos os Associados da Alensado, em representação desta região, apresentam sentidas condolências à sua família e vêm por este meio prestar homenagem ao homem e ao técnico que sempre foi um defensor dos valores da agricultura nacional.”
Alensado
“A todos os colegas e amigos do Sr. Eng. Sevinate Pinto, os meus mais sentidos pêsames.”
Isabel Filipe
“O Engenheiro Armando Sevinate Pinto deixa uma boa memória na DRAP-Norte. Estaremos nas cerimónias em Cascais. Um forte abraço, especial nes-te especial momento. “
Manuel Cardoso
“Apresento os meus mais sentidos pêsames e lá irei para me despedir de uma pessoa de grande valor, a quem a agricultura portuguesa deve muito, que sempre se disponibilizou para colaborar desinteressadamente com a ACAP, por quem tinha uma grande admiração e de quem muito gostava.”
Rosário Archer
“Venho por este meio apresentar as minhas condolências à AGROGES e a família do Eng. Armando Sevinate Pinto. Um abraço”
Fátima Amorim
“As minhas sinceras condolências e o meu pesar por esta tão grande perdapara vos, para a família e amigos e para a Agricultura portuguesa.”
Manuel Bio
“Não tendo possibilidade de estar presente fisicamente, acompanho desta forma este momento de dor e de grande perda para todos e endereço sentidos pêsames à família enlutada. Com os melhores cumprimentos. “
Manuel Patanita
“Foi com enorme consternação que a comunidade Azal tomou conhecimento da morte do Sr. Eng. Sevinate Pinto. Desde o inicio, o Eng. Sevinate Pinto esteve sempre disponível para ajudar no arranque e desenvolvimento desta empresa, num período especialmente complicado, e a sua colaboração desinteressada, e impar, ajudou a esta jovem empresa a atravessar um período de crise internacional sem paralelo. Pessoas como o Sr. Eng. Sevinate Pinto são insubstituíveis e deixarão saudades pelo seu caracter e profissionalismo. Sem poder traduzir os verdadeiros sentimentos que nos assolam neste momento difícil, pedimo-vos, que transmitam em nome da Azal e em meu nome pessoal, aos familiares do Sr. Eng. Sevinate Pinto, as nossas sentidas condolências.”
Luis Silva Pinto
“Infelizmente não terei possibilidade de prestar presencialmente a minha homenagem ao Eng. Armando Sevinate Pinto e apresentar pessoalmente os meus pêsames. Aproveito a oportunidade para deixar uma mensagem de profunda tristeza a toda a equipa da AgroGes e de sentidas condolências pela perda deste seu Grande Homem, Fundador, Colaborador e Amigo. Atentamente”
João Lé
“A Revista Frutas, Legumes e Flores vem por este meio expressar o seu enorme pesar pelo precoce e súbito desaparecimento do Sr. Eng. Armando Sevi-nate Pinto. Consideramos, sem dúvida, que o Sr. Eng. Armando Sevinate Pinto foi das pessoas que mais contribuiu nas últimas décadas para o desenvolvimento da agricultura no nosso país. Até sempre!”
Jorge Reis
“Cumpre-nos transmitir que nos associamos ao pesar manifestado pela AGROGES, decorrente do óbito do Eng.º Armando Sevinate Pinto. Lamentamos não estar presentes no enterro do seu corpo mas, por constrangimentos de ordem geográfica, não nos é possível fazê-lo. Apresentamos as nossas sentidas condolências à família do Eng.º Armando Sevinate Pinto, bem como aos seus colaboradores da AGROGES.”
Júlio Fernandes e Juan Teixeira
“Vem por este meio a Direção da FENADEGAS apresentar sentidos pêsames à AGROGES e família, pelo falecimento do Eng.º Sevinate Pinto. A agricultura portuguesa e os seus agricultores muito lhe devem.”
Jorge Gonçalves
“A Direcção da AFLOSOR vem por este meio manifestar o seu pesar pelo falecimento do Eng.º Armando Sevinate Pinto. Sentidas condolências.”
AFLOSOR
“Venho, por este meio, apresentar-lhes as minhas condolências pelo falecimento do Sr Eng. Armando Sevinate Pinto, bem assim como solicitar-lhes o favor de as veicularem à sua Família. O desaparecimento do Sr Eng. Armando Sevinate Pinto, com quem tive a honra de privar, é uma enorme perda para o país e para a Agricultura portuguesa. Paz à sua alma. Respeitosamente.”
Fernando M. S. Carvalho
“Neste momento difícil em que todo perdemos um amigo, vimos apresentar as nossas sentidas condolências a todos Vós. Cumprimentos”
Paulus Heemskerk
“Há notícias que não nos deixam indiferentes e até nos impelem a manifestar-nos, mesmo tendo contactado pouco como terceiros. Não posso, posta esta introdução, deixar de lhe manifestar e a toda a equipa da AGROGES o quanto me comoveu a notícia da partida do Sr. Eng.º Sevinate Pinto. Junto-me a tantos que neste momento lamentam o seu falecimento, deixo-lhes uma palavra de conforto e o desejo de que possam prosseguir com maior ânimo, se possível, o projecto conjunto que tinham. Com os meus cumprimentos”
Maria João Gagliardini Graça
“Foi com enorme consternação que a Leadersor recebeu a notícia do falecimento do Sr Engenheiro Sevinate Pinto . Assim solicitamos transmitam aos familiares e colegas de trabalho, em nome da Direcção da Leadersor, as sentidas condolências”
João Jordão/Leadersor
“Foi com muita consternação que tive conhecimento do falecimento do Eng.º. Armando Sevinate Pinto. Conheci -o quando das negociações da adesão de Portugal à UE, já lá vão mais de trinta anos, e nunca me esqueci da forma afável como um Diretor Geral tratou um maçarico que lhe vinha colocar problemas de parcelas de vinha com área de 0,05 ha. Desde aí mantive contatos mais ou menos regulares. Sempre foi uma pessoa com uma disponibilidade ilimitada para colaborar e encontrar as melhores soluções para os problemas que lhe colocava. Perdemos um bom colega e amigo.”
Henrique Seabra
“Já soube da triste notícia. Queria mandar-lhe um grande abraço com saudade para si e para todos na AGROGES. Um abraço”
Miguel Fialho (Angola)
“He lamentado mucho la muerte de nuestro buen amigo Armando. Les ruego que transmitan a su familia y colaboradores nuestras sinceras condolencias. Atentamente,”
Alvaro Espuny
“Quero enviar a toda equipa da Agroges os meus sinceros sentimentos pelo desaparecimento de um grande homem e amigo Armando Sevinato Pinto Cumprimentos”
João Francisco Bettencourt
“Sandra and I are deeply saddened to learn of the passing of Armando Sevi-nate Pinto. Armando was a great friend, a terrific agricultural economist, and a superb human being. He will be greatly missed by all of his family and friends. Many years have passed by since I last saw Armando. But I will always remember the first time that I met him — and you — in Jose Varella’s office in the Ministry of Agriculture. It was 1980, I believe. At the time, I thought that Armando was a ministry man and you were an academic. Yet, your relationship seemed unusually relaxed. Little did I know that the two of you were life-long friends! It must be extremely difficult for you to come to grips with the passing of such a close friend and valued colleague. I had to work my way through a similar experience last Fall when my close friend, Ron McKinnon, had a stroke and passed away. Several months have gone by, but I still greatly miss his camaraderie. Sandra and I hope that you will pass along our deepest condolences to Armandos family. Warm regards”
Scott Pearson
“Soubemos ontem da triste notícia. Hoje eu e o Rodrigo Guimarães estivemos na missa mas apenas tivemos a oportunidade de cumprimentar o Eng. Francisco Avillez. No meio de tanta gente não tivemos a oportunidade de vos encontrar para vos dar um abraço. Foi de facto muito emocionante ter a oportunidade de constatar os muitos amigos que o Eng. Sevinate Pinto deixou. Da nossa parte, apenas queremos recordar a extraordinária pessoa que o Eng. Sevinate Pinto era e reforçar o imenso prazer que tivemos em trabalhar em conjunto com a Agro.Ges e com uma pessoa com o perfil profissional e humano do Eng.º Sevinate Pinto. Nunca o esqueceremos assim como o prazer que foi termos trabalhados com ele e com a equipa da Agro.Ges. Até sempre! Com os melhores cumprimentos”
Miguel Farrajota
“Estive com ele apenas em 2 ocasiões: num almoço e numa reunião de trabalho. Fui também lendo alguns artigos escritos por ele. Guardo uma imagem de um Homem íntegro, frontal, afectuoso, profundo conhecedor da agricultura e do país. Um grande abraço”
Pedro Rocha e Melo
“Foi verdadeiramente um bom homem o Sevinate, um daqueles que nos marcam. Teve muitos e bons amigos, tal como teve também alguns inimigos, os que mereceram sê-lo, o que em nada o diminui. Essa viagem a Moçambique foi épica para mim pessoalmente, foi um privilégio conhecer e conviver com o Armando. Um grande abraço, e peço-te que mandes lembranças afetuosas aos nossos companheiros dessa viagem”
João Cravinho
“Estou a voltar do Japão, um abraço a todos e vou me lembrar de rezar por ele e por sua família. Melhores cumprimentos”
Martin Stilwell
“Continua a ser difícil assimilar o desaparecimento físico do Eng. Armando Sevinate Pinto. E é muito mais difícil ainda articular palavras e pensamentos que definam o vazio e a tristeza que a sua ausência nos deixa. Pelo enorme carisma e pela serena amizade. Desejamos apenas que a AGROGES cumpra o seu enorme legado. Um abraço imenso neste momento particularmente penoso.”
Manuela Mendes
“Quero deixar em nome do Grupo finimed um abraço a toda a equipa AGRO.GES e espero, sinceramente, que encontrem algum conforto, paz e serenidade para enfrentar este momento de tamanha dor. Com os meus melhores cumprimentos”
João P.F. Barroso
“Em nome da equipa da Equilibrium, apresentamos as nossas sentidas condolências à família e amigos. Atenciosamente”
José Moura
“Eu só soube segunda-feira já perto do meio-dia. Custa a acreditar como, quando parece que esta malfadada doença está bem mais conhecida e de controlo mais fácil, teve neste caso um avanço tão galopante, privando-nos de um Grande Senhor, Amigo e Referência para todos nós que andamos nestas coisas do sector agrícola e rural. Um grande abraço e os meus pêsames para todos.”
Leonel Amorim
“Soube agora da perda do Armando. A pesar de ter trabalhado com ele por um curto período de tempo, guardo um muito bom recuerdo dele. Espero que possam ultrapassar esta perda. Uma abraço para vocês e para a família do Armando. Descanse em paz.”
David Rivera
“Foi com um profundo pesar que soube do falecimento do Eng. Armando Sevinate Pinto. Agricultor, técnico, ministro e consultor, o Eng. Sevinate Pinto possuía um conhecimento ímpar da realidade do mundo rural português, era um apaixonado pela terra, tendo posto todo o seu empenho e dinamismo ao serviço dos sectores agrícola e agroalimentar. Acreditava num mundo rural forte e num país agrícola competitivo. Sócio da APDEA, colaborou em inúmeras atividades da associação que sempre pode contar com o apoio do seu saber e da sua experiência. À sua Família dirijo, em nome da APDEA, e também pessoalmente, uma palavra de afetuosa estima nesta hora de pesar. Pela Direção da APDEA.”
Maria Leonor da Silva Carvalho
“A Direção da AGROMAIS, CRL vem manifestar a V. Exas. o seu profundo pesar pelo falecimento do Exmo. Senhor Eng.º Armando Sevinate Pinto.”
AGROMAIS
“Profundamente consternados com o falecimento do Senhor Engenheiro Armando Sevinate Pinto, enviamos as mais sentidas condolências”
Clara Teotónio Pereira e Pedro Marques de Sousa
“Os sentidos pêsames da Direção da Achar e colaborares à Família do Exmo. Senhor Eng.º Sevinate Pinto”
ACHAR
“Em meu nome pessoal e da direção da ACAP, venho apresentar sentidas condolências pelo falecimento do Sr. Eng.º Armando Sevinate Pinto, extensíveis à Família.”
Helder Barata Pedro
“Morreu um dos maiores defensores da Agricultura Portuguesa e dos Agricultores. A morte do Eng.º. Armando Sevinate Pinto não deixa ninguém da sociedade portuguesa indiferente. E, muito menos, os agricultores. Agrónomo de excelência participou em ações determinantes para a Agricultura do nosso país. Foi um dos principais responsáveis na equipa incumbida das negociações de adesão de Portugal à então designada Comunidade Económica Europeia. Foi Diretor Geral da Agricultura na Comissão Europeia. Foi Ministro da Agricultura de Portugal e assessor do Senhor Presidente da República. Regularmente escrevia numa coluna do jornal Público onde, de forma rigorosa e séria, demonstrou que a Agricultura em Portugal está longe de ser o sector desprezível que muitos quiseram fazer crer. Foi incansável no testemunho do esforço dos agricultores portugueses. E, ainda, um grande defensor da conservação do solo.”
in Newsletter da APOSOLO
“… Armando Sevinate Pinto era, para além do especialista indiscutível na agricultura do nosso país (e espero que alguém publique o importante conjunto de artigos que nos últimos tempos editou no “Público”), um excelente amigo, uma pessoa de sorriso são, quase adolescente, que se sentia que estava de bem com a vida e que tinha do país uma leitura positiva e de esperança …”
Francisco Seixas da Costa
“… Sim, é um dia triste. Perdemos uma das vozes mais lúcidas e simultaneamente mais apaixonadas da agricultura nacional. Armando Sevinate Pinto encarnava os valores que melhor representam o setor e lutou pela dignificação da agricultura numa altura em que esta estava longe de estar na moda. Vamos sentir falta da sua voz grave, do seu sentido de humor, …”
Vida Rural
“… Em vez das triviais generalidades simpáticas do costume, o cavalheiro, que não me conhecia de lado nenhum e a quem eu fora apresentado à entrada, sacou de um exemplar de “Terra Firme” ouriçado de Post-Its e durante uma hora analisou e dissertou em pormenor, com uma acuidade fulminante e uma desvelada gentileza. Disseram-me depois que Sevinate Pinto era sempre assim…”
José Navarro de Andrade
“Andávamos pelos Açores, com vacas e mares ao fundo, quando me falou de «uma rapariga nova que apareceu agora, a cantar com um vozeirão». Que tenha sabido da existência de Amy Jade Winehouse através de Armando Sevinate Pinto é coisa que não me surpreende. Apesar de ter nascido em 1946, o Armando sempre foi muito mais novo do que eu. Aliás, era essa sua juventude de espírito que o levava a ver o mundo com uma candura e uma ausência de cinismo que, isso sim, são coisas que me surpreendem.
Não é fácil definir aquilo a que se chama «um senhor», ainda que saibamos de imediato sempre que um deles nos aparece pela frente. O Armando Sev-nate Pinto era um senhor pois não precisava de fazer nada para sê-lo. Era assim, o charme em pessoa, com uma naturalidade completa, sem ademanes mundanos nem pretensiosismos caricatos. Foi o único homem que conheci que se comportava exatamente da mesma maneira no meio de um campo de terra ou sob as luzes de um salão dourado. A fleuma afetuosa, a autenticidade total.
Dele falarão melhor os que melhor o conheceram. Por mim, resumo-o assim: era incapaz de ter sentimentos maus. Imune à inveja e à vaidade, de nada guardava rancores ou ressentimentos, tendo enorme complacência pelas misérias dos outros. Por isso, atravessou a vida em suave felicidade.
O ano começa aziago: primeiro Miguel Galvão Teles, depois Manuel de Lucena, agora Armando Sevinate Pinto. É uma geração que passa, está certo. Mas duvido que a seguinte seja melhor do que esta. Que agora parte, aos poucos.”
António Araújo
“… O Armando Sevinate Pinto foi das pessoas melhores e mais decentes que conheci em toda a minha vida. Nada consigo acrescentar às palavras do António Araújo. Só o meu obrigado…”
Manuel Fazenda Lourenço
“Perdemos um Amigo , um grande Homem, uma âncora e um porto de abrigo. O nosso amigo todos os dias dava exemplos de conduta, de defesa de ideais , de patriotismo , de amizade e de carinho. O Armando Sevinate Pinto deixou nos um testemunho de grande responsabilidade, continuarmos na defesa do mundo rural Português da forma que só ele sabia fazer …Oxalá consigamos chegar lhe aos calcanhares e manter a sua obra viva !!!!!!! Até sempre com muitas saudades …. “
Manuela Nina Jorge
“(…) um insigne especialista agrícola e que muito fez pela agricultura em Portugal, no nosso país e em Bruxelas, Armando Sevinate Pinto, que partiu na semana passada e de cuja sabedoria sentiremos a ausência.”
Diogo Agostinho, Expresso
“…. Era um homem íntegro e sério, que nunca abdicou de pensar pela sua própria cabeça…”
Fernando Gomes da Silva
“… A homenagem que lhe faço agora consiste em juntar aqui todas as vezes que, ao longo destes últimos anos, o blog Agronomia lhes fez referência…”
Pedro Aguiar Pinto
“… era “um português ilustre e um cidadão exemplar”, que “pôs sempre o seu profundo conhecimento sobre agricultura ao serviço do país…”
José Matos Correia
“…. Aliava essas qualidades profissionais e pessoais a uma discrição que é própria daqueles que não almejam protagonismos nem buscam palcos mediáticos…”
Aníbal Cavaco Silva
“… Armando Sevinate Pinto era um ser humano excecional e um notável e persistente criador de políticas agrícolas. No Governo e nas instituições, na universidade e nas empresas, deu o melhor de si mesmo e deixou um legado de conhecimento, saber pensar e saber fazer agricultura em Portugal verdadeiramente único e que deve ser continuado… Era um amigo pessoal, com um testemunho de presença e lealdade nos momentos mais difíceis”
Paulo Portas
“… Contundente nas suas opiniões, com um conhecimento vasto sobre todas as dimensões da agricultura, corajoso e livre, Sevinate Pinto …”
Manuel Carvalho
“… Pessoalmente, guardo com gratidão e reconhecimento a boa memória da generosidade amiga de quem me deu a minha primeira lição de agricultura e políticas agrícolas e esteve sempre presente para ajudar e apoiar ao longo destes anos. Guardo também a memória de um homem atento e dedicado à sua família. Um exemplo para todos nós …”
Assunção Cristas
“… Armando Sevinate Pinto dedicou a sua vida à ruralidade moderna e próspera …”
Pedro Passos Coelho
“Chegam rapidamente as más notícias, mesmo que seja ao outro lado do mundo. Vai-nos fazer falta o Armando Sevinate Pinto. Fizemos com ele, eu e outros bons amigos, uma épica viagem a Moçambique em 1997, calcorreando o país de sul a norte ao longo de um par de meses, em busca de uma estratégia para a segurança alimentar. Se a estratégia era boa não sei. O que sei de forma segura é que a admiração e amizade que ganhei pelo Armando nunca mais me largou. Era um homem profundamente bom, um homem de uma afetividade genuína e rara, um homem que transmitia sem qualquer esforço e de maneira contagiante o seu fascínio pelas coisas do mundo rural, fosse em Portugal ou qualquer outra parte do mundo. As divergências que teve com colegas meus de governo e de caminhada política foram sempre fruto de convicções profundas e sobretudo de preocupações humanas. Deixo que sejam os especialistas a refletir sobre as razões da sua razão. Quanto a mim, apenas posso dizer que o recordo hoje com um sorriso, o sorriso que me surgia sempre que tinha o prazer de estar com ele. Um sorriso de saudade.”
João Cravinho, Nova Deli
Hoje peço as palavras emprestadas. Faço-o em homenagem a um grande da agricultura
nacional que nos deixou muito recentemente. Armando Sevinate Pinto era provavelmente um dos nomes mais consensuais da agricultura nacional. Conjugava como ninguém a paixão e a sensatez necessárias para defender o setor com uma lucidez muitas vezes desarmante. Como todos os homens maiores não o perdemos. Porque deixa um legado que vai perdurar e continuar a inspirar gerações de agricultores. Essa é a nossa alegria, a de termos tido o privilégio de o conhecer, de o questionar, de o ouvir.
Por isso, hoje, deixo-vos um excerto de um artigo de opinião de sua autoria publicado há cerca de um ano. São, provavelmente, as mais belas palavras que alguém escreveu sobre a figura do agricultor. Obrigada Armando Sevinate Pinto. E até sempre!
“Ser agricultor é também vocação e sorte. É escolher uma profissão que dá sentido à vida, que dá prazer, liberdade e independência. Nem sempre independência financeira, mas quase sempre independência de carater. Um caráter moldado com a ajuda da natureza, com a brisa fresca das manhãs, com cheiro a terra, com os pôr-do-sol que suavizam a vida dura dos campos e dão gratuitamente o alento suficiente para enfrentar o difícil dia-a-dia dos agricultores.
Ser-se agricultor está longe de ser fácil e mais longe ainda da facilidade que os não agricultores julgam associada a esta profissão. Os candidatos a agricultores, aqueles que respondem ao chamamento da sociedade, ou à sua intuição pessoal, devem estar conscientes da dedicação e esforço que lhe vão ser exigidos, mas também da existência da formidável energia positiva associada a uma das mais nobres, livres, úteis, gratificantes e independentes atividades humanas inseridas no processo produtivo e que tem o mérito de ser uma das poucas de que depende inteiramente a sobrevivência da nossa espécie.”, Armando Sevinate Pinto (1946-2015)
Isabel Martins, Vida Rural
Armando Sevinate Pinto: um hino à vida
O Armando era um seduzido sedutor. Seduzido pela vida, que vivia com uma alegria transbordante gozando momento a momento, deixando, divertido, que ela corresse e o surpreendesse.
Conheci o Armando Sevinate Pinto quando coincidimos em Bruxelas, nos finais dos anos 1980, ele director-geral da Comissão da então CEE, eu na Representação Permanente de Portugal. Dávamo-nos com bastante frequência em animadas e divertidas jantaradas de um grupo alargado de amigos, por vezes com desgarradas hilariantes de anedotas, de que eu na altura me lembrava, algumas embora sem nunca igualar o seu infindável repertório. Mas não tínhamos tido ocasião de ter conversa mais aprofundadas para além de uma ou outra alegre picardia sobre a política, a Europa, a carreira diplomática, as coisa de que gostávamos e desgostávamos.
Em 1990, estava eu em Lisboa encarregado da organização da primeira presidência portuguesa da CEE, e o Armando participava na reunião informal do Conselho da Agricultura, que decorria no Vidago e cujo ponto culminante foi uma viagem num comboio especial da CP que ali nos veio buscar e nos levou até à Régua, para irmos depois almoçar ao Pinhão, numa empresa produtora de vinho do Porto.
O grupo de participantes no Conselho não andava longe dos 200. As delegações dos doze Estados-membros, o comissário e a sua comitiva, os representantes do Secretariado Geral do Conselho. Naquele percurso matutino do Vidago até à Régua, além de uma variedade generosa de enchidos e outros produtos, consta que se beberam mais de 200 garrafas de vinho… Mas o Armando e eu não bebemos nada. Sentámo-nos um ao lado do outro numa carruagem normal, bebendo antes a paisagem sublime do Douro, que eu conhecia embasbacado pela primeira vez. E fomos conversando simples e descontraidamente sobre tudo e sobre nada. A conversa enveredou por vezes por coisas da vida mais significativas. Quando chegámos à Régua, eu tinha a consciência clara de que tinha aprofundado o conhecimento de um ser excecional, um amigo que ia para sempre enriquecer a minha vida. Assim foi.
À sua competência profissional e visão do futuro do Portugal que tanto amava e para o qual tanto contribuiu já o país prestou a devida homenagem. É da sua fantástica dimensão humana que aqui venho falar.
Sublinho desde logo a sua integridade, férrea — era como um dado adquirido, estava ali à vista e era óbvio que nunca abriria brechas. Se isso já não é pouco, o que o distinguia ainda mais era o equilíbrio da sua inteligência, da sua afetividade, do seu humor alegre, por vezes zombeteiro e malicioso, mas nunca maldoso.
O Armando era um seduzido sedutor. Seduzido pela vida, que vivia com uma alegria transbordante gozando momento a momento, deixando, divertido, que ela corresse e o surpreendesse. E seduzia para a vida os outros, não como um predador à procura da presa, mas para partilhar essa intensa alegria de viver cada momento. Estar com o Armando era uma festa permanente e sempre surpreendente. O modo como se entregava aos outros, como comunicava e ouvia, o humor alegre e divertido, o afecto como que palpável que o rodeava era inigualável. O Armando é um hino à vida. É difícil compreender o que é que a vida vai fazer sem ele. Seguramente continuará como uma terna presença na vida da Tareca e da família. E aqueles que tiveram a imensa sorte de ser seus amigos continuarão sempre a sorrir ao recordar aquele sorriso traquina e amigo que nos envolvia.
Fernando d’Oliveira Neves In Público, 7 de Abril de 2015
Voto de Pesar Pelo Falecimento de Armando José Cordeiro Sevinate Pinto
Aprovado por maioria na sessão parlamentar de 2 de Abril de 2015
(Voto 264/XII publicado em DAR)
Armando Sevinate Pinto nasceu a 1946, em Ferreira do Alentejo, tendo falecido a 29 de março de 2015, aos 69 anos de idade.
Dedicou toda a sua vida à agricultura.
Licenciou-se em Engenharia Agronómica no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, trabalhou como agrónomo em diversas instituições públicas e privadas, nacionais e europeias. Foi Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas entre 2002 e 2004, mas era como técnico que mais gostaria de ser lembrando. Dizia com humor, que tanto o caracterizava, que o trabalho de um engenheiro agrónomo durante mais de 40 anos, não se podia minimizar face a dois anos de ministro.
O seu trabalho ao serviço da agricultura conheceu inúmeros projetos em áreas distintas do desenvolvimento rural e agrícola, e, em diversos palcos, revelando em todos eles um elevado sentido patriótico e uma profunda dedicação a Portugal.
Parte do sucesso agrícola, existente atualmente em Portugal, resulta do seu trabalho, da transmissão dos seus profundos conhecimentos, e do combate ao falso fatalismo de que os sectores da terra e do agroalimentar não tinham futuro em Portugal. E tinha razão.
Sempre contrariou as teses mais pessimistas para a agricultura e as suas repercussões na sociedade urbana, enaltecendo os aspetos positivos do sector agrícola nacional. Negava com acutilância os preconceitos ligados à ruralidade e defendia incansavelmente a profissão de agricultor. Em junho de 2014, numa das suas crónicas no jornal Público escreveu “Ser agricultor (…) É escolher uma profissão que dá sentido à vida, que dá prazer, liberdade e independência. Nem sempre independência financeira, mas, quase sempre independência de carácter. Um carácter moldado com a ajuda da natureza, com a brisa fresca das manhãs com cheiro a terra, com os pôr-do-sol que suavizam a vida dura dos campos e dão gratuitamente o alento suficiente para enfrentar o difícil dia-a-dia dos agricultores.”
No seu dia-a-dia relembrava-nos o seu pensamento sobre os agricultores, afirmando que têm uma das “mais nobres, livres, úteis, gratificantes e independentes atividades humanas inseridas no processo produtivo e que tem o mérito de ser uma das poucas de que depende inteiramente a sobrevivência da nossa espécie.”
As suas qualidades humanas genuínas, como a sinceridade desarmante, a autenticidade total, ou a calorosa afetuosidade, associada à sua discrição, fizeram de Armando Sevinate Pinto um português ilustre e um ser humano excecional, que desde a família à profissão estendia o seu saber com gratidão e amizade.
Deu o melhor de si mesmo e deixa um imenso legado de conhecimento, de saber pensar e de fazer agricultura em Portugal, verdadeiramente único e que deve ser continuado.
Deixa, ainda um testemunho de empenho e lucidez quer quando desempenhou funções em Portugal, ou a nível europeu, na defesa do mundo rural português moderno e próspero, e num país agrícola competitivo.
Os deputados da Assembleia da República prestam à família enlutada o seu mais expresso pesar, e homenagem ao Engenheiro Armando Sevinate Pinto pelo seu trabalho e dedicação ao serviço de Portugal.
Palácio de S. Bento, 2 de Abril de 2015
Os deputados